segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

NOTICIAS

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Jan07:01h:26 "Presidente da Wada quer maior apoio de governantes" (Divulg. JUDOBRASIL)
26Jan07:01h: "Ministério do Esporte define regras para prêmio de literatura" (Divulg. JUDOBRASIL)
25Jan19:37h: "Federação Paulista marca reunião no Litoral para 30/01" (Divulg. JUDOBRASIL)
25Jan13:25h: "Litoral não teve representante na reunião de delegados" (Divulg. JUDOBRASIL)
25Jan07:17h: "Presidente da União Pan-americana 'esculhamba' Paulo Wanderley" (JUDOBRASIL)
25Jan07:17h: "Federação de Bahamas inaugura site na Internet. Confira" (Divulg. JUDOBRASIL)
23Jan17:41h: "IV Olimpiada del Deporte Cubano: cita importante de atletas y espectáculo en todo el país" (Divulg. JUDOBRASIL)
23Jan08:08h: "Critério de seletiva gera mal-entendido" (Divulg.JUDOBRASIL)
22Jan18:29h: "Técnico coloca Luciano Corrêa como principal aposta em Pequim" (Divulg. JUDOBRASIL)
22Jan06:56h: "Pódio no Mundial vai desempatar seletiva olímpica" (Divulg. JUDOBRASIL)
21Jan14:14h: "Com presidente novo, gaúchos passam primeira semana a limpo" (Divulg. JUDOBRASIL)
20Jan06:53h: "Prof. Shinohara publica carta de agradecimento. Confira" (Divulg. JUDOBRASIL)
20Jan06:53h: "Arenas jazem seis meses após o Pan" (Divulg. JUDOBRASIL)
19Jan12:49h: "Paulistas se reúnem para definir rumos em 2008" (Divulg. JUDOBRASIL)
1an17:52h:8J "Atletas definem torneios em que buscarão vaga para Pequim" (Divulg. JUDOBRASIL)
18Jan17:52h: "Ministério do Esporte libera verba para os Jogos Olímpicos de Pequim 2008" (Divulg. JUDOBRASIL)
16Jan17:46h: "Calendário 2008: sai a 3ª versão em exatos 40 dias. Confira" (Divulg. JUDOBRASIL)
15Jan05:33h: "Sete cidades entregam questionário da candidatura para 2016" (Divulg. JUDOBRASIL)
14Jan19:48h: "Judoca realiza sonho da faixa preta no Japão" (Divulg. JUDOBRASIL)

GOLPE DE JUDÔ

Significado dos nomes dos Golpes
Ossotogari
o= grande;
ssoto= externo, por fora;
gari= varrida
Tradução:
Grande varrida por fora
Koutigari
ko= pequeno;
uti= interno, por dentro;
gari= varrida;
Tradução:
Pequena varrida por dentro
Outigari
o= grande;
uti= interno, por dentro;
gari= varrida;
Tradução:
Grande varrida por dentro
Okuri-ashi-barai
okuri= deslizar;
ashi= pernas;
barai= varrida;
Tradução:
Varrer deslizando as pernas
Ogoshi
o= grande;
goshi= quadril;
Tradução:
Grande Quadril

Harai-Goshi
harai= varrer;
goshi= quadril;
Tradução:
Varrer quadril

O-Tsuri-Goshi
o= grande;
tsuri= movimento de puxar e levar;
goshi= quadril;
Tradução:
Grande movimento de puxar e levar

Golpes

Golpe Ashi-guruma
Ashi-guruma

Golpe Osoto-gari
Golpe Osoto-gari

Golpe Tai-otoshi
Golpe Tai-otoshi

Golpe Sumi-otoshi
Golpe Sumi-otoshi




Golpe Tani-otoshi
Golpe Tani-otoshi

Golpe Tomoe-nague
Golpe Tomoe-nague


domingo, 27 de janeiro de 2008

TECNICAS


Técnicas


Na aplicação de waza (técnicas), tori é quem aplica a técnica e uke é aquele em que a técnica é aplicada. As técnicas do judô classificam-se em:

Exercícios básicos

No judô cada professor pode estabelecer o seu sistema de exercício, o plano geral de treinamento é o seguinte:

Taiso

Exercício de aquecimento, visa aquecer e tornar o corpo mais flexível, desenvolvendo também a musculatura.

Ukemi-no-Waza

Técnicas de amortecimento de queda.

Uchikomi ou Butsukari

Repetição de técnicas para treinar a rapidez dos movimentos e suas corretas aplicações.

Randori

Treino livre, tambem conhecido como "combate", pelo qual a aplicação das técnicas é praticada contra um parceiro, atacando e defendendo.

Shiai

Na preparação para se participar de uma competição são necessárias tanto à destreza mental como a física. As técnicas já dominadas no randori têm agora oportunidade de serem executadas a fundo sob um determinado conjunto de regras.

Kata

É um conjunto de técnicas fundamentais, um método de estudo especial, para transmitir a técnica, o espírito e a finalidade do judô. O mestre Jigoro Kano dizia: "Os katas são a ética do judô, sem o qual é impossível compreender o alcance." Kata oferece ao randori as razões fundamentais de cada técnica. Existem no judô os seguintes katas:

  • Nage-no-kata: formas fundamentais de projeção.
  • Katame-no-kata: formas fundamentais de domínio no solo.
  • Kime-no-kata: formas fundamentais de combate real.
  • Ju-no-kata: formas de agilidade aplicadas em ataque e defesa, utilizando a energia de forma mais eficiente.
  • Koshiki-no-kata: formas antigas é o kata da antiga escola do Jiu-Jitsu. Executava-se antigamente com armadura de samurai.
  • Itsutsu-no-kata: são cinco formas de técnicas. Expressão teórica do judô baseado na natureza.
  • Seiryoku-zenko-kokumin-taiiku-no-kata: é uma forma de educação física, baseada sobre o princípio da máxima eficácia, visa o treino completo do corpo.
  • Kodokan Goshin-Jutsu: técnicas de autodefesa.

Nage-no-kata

É o primeiro kata do judô; compõe-se de quinze projeções divididas em cinco grupos de técnicas:

'Te-Waza' Uki-otoshi Ippon-seoi-nage Kata-guruma
'Koshi-waza' Uki-goshi Harai-goshi Tsurikomi-goshi
'Ashi-waza' Okuriashi-harai Sasae-tsurikomi-ashi Uchimata
'Ma-sutemi-waza' Tomoe-nage Ura-nage Sumi-gaeshi
'Yoko-sutemi-waza' Yoko-gake Yoko-guruma Uki-waza

Os dois judocas executam com extrema seriedade, concentração mental é muito importante. Inicialmente cumprimentam o joseki ou shomen (lugar de honra, mesa central) na posição de tati-rei, voltando em seguida um para o outro para se saudarem mutuamente em za-rei, levantam-se e avançam um passo iniciando com o pé esquerdo.

Em seguida partindo em ayumi-ashi avançam um para o outro e inicia-se o kata. Todas as projeções são feitas para o lado direito e esquerdo do uke. Voltado para o shomen, o tori fica à esquerda e o uke à direita.

Ideologias, Espíritos do Judô

  • Quem teme perder já está vencido.
  • Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo humildade.
  • Quando verificares com tristeza que não sabes nada, terás feito teu primeiro progresso no aprendizado.
  • Nunca te orgulhes de haver vencido a um adversário, ao que venceste hoje poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância.
  • O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar.
  • Conhecer-se é dominar-se, dominar-se é triunfar.
  • O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam, paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes e fé para acreditar naquilo que não compreende.
  • Saber cada dia um pouco mais e usá-lo todos os dias para o bem, esse é o caminho dos verdadeiros judocas.

5 Fundamentos do Judô

  • ->Shinsei (Postura)

Existem dois tipos de postura no judô Shisentai, que é a postura natural do corpo e Jigotai, que é a postura defensiva

  • -> Shintai (Movimentação)

Aiumy-ashi, andando normalmente. Suri-ashi, andando arrastando os pés. Tsugi-ashi (apenas em katas), que anda-se colocando um pé a frente e arrastando o outro, sem ultrapassar o primeiro.

  • -> Tai-sabaki (Giros do corpo)

Pode ser: Mai-sabaki (para frente), Ushiro-sabaki(para trás) ou Yoko-sabaki(para os lados)

  • -> Kumi-Kata (Pegadas, formas de pegar)

Existem inúmeros tipos de pegadas, sendo apenas proibida a pegada por dentro da manga e por dentro da barra da calça. A pegada pode ser feita no eri (gola), sode(manga) e no chitabaki(calça) Pode ser de direita (migui) ou de esquerda (hidari). Variando entre canhotos e destros, embora para algumas projeções se use a pegada de lado contrário ao qual se vai atacar.

  • -> Ukemi (amortecimento de quedas)

São 10 no total, sendo 3 para trás, 2 para frente, 3 para os lados e 2 rolamentos.

Fases da Projeção

O que é preciso para aplicar um golpe perfeito

  • 1º Kusushi (desequilibrio)
  • 2º Tsukuri (preparaçao/encache)
  • 3º Kake (execução)
  • 4º Kime (finalização)

HISTÓRIA DO JUDÔ



JUDÔ

Judô PB ou Judo PE (柔道 - caminho suave, em língua japonesa) é uma arte marcial praticada como desporto, fundada por Jigoro Kano em 1882. Os seus objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, para além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.

O Judo teve uma grande aceitação em todo o mundo, pois Kano conseguiu reunir a essência do jujutsu, arte marcial praticada pelos bushi, ou cavaleiros durante o período Kamakura (1185-1333), a outras artes de luta praticadas no Oriente e fundi-las numa única e básica. O Judô foi considerado desporto oficial no JapãoEuropa foi o londrino Budokway (1918). nos finais do século XIX e a polícia nipônica introduziu-o nos seus treinos. O primeiro clube judoca na

A vestimenta utilizada nessa modalidade é o keikogi (não confundir com kimono), que no judô recebe o nome de judogi, e que com o cinturão forma o equipamento necessário à sua prática. O judogi pode ser branco ou azul, ainda que o azul seja quase apenas utilizado para facilitar as arbitragens em encontros importantes.

Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de praticantes.

Sua técnica utiliza basicamente a força e peso do oponente contra ele. Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual.

História do Judô

Decadência e renascimento do Jujutsu

Em 1864, o comodoro Matthew Perry, comandante de uma expedição naval americana, conseguiu fazer com que os japoneses abrissem seus portos ao mundo com o tratado "Comércio, Paz e Amizade". Abrindo seus portos para o ocidente, surgiu na Terra do Sol Nascente uma tremenda transformação político-social, denominada Era Meiji ou "Renascença Japonesa", promovido pelo imperador Matsuhito Meiji (1868-1912). Anteriormente, o imperador exercia sobre o povo influência e poderes espirituais, porém com a "Renascença Japonesa" ele passou a ser o verdadeiro comandante da Terra das Cerejeiras.

Nessa dinâmica época de transformações e inovações radicais, os nipônicos ficaram ávidos por modernizar-se e adquirir a cultura ocidental. Tudo aquilo que era tradicional ficou um pouco esquecido, ou melhor, quase que totalmente renegado. Os mestres do jujutsu perderam as suas posições oficiais e viram-se forçados a procurar emprego em outros lugares. Muitos se voltaram então para a luta e exibição em feiras.

A ordem proibindo os samurai de usar espadas em 1871 assinalou um declínio em todas as artes marciais, e o jujutsu não foi uma exceção, sendo considerado como uma relíquia do passado. Como não era difícil acreditar, tempos depois surgiu uma onda contrária às inovações radicais. Havia terminada a onda chamada febre ocidental. O jujutsu foi recolocado na sua posição de arte marcial, tendo o seu valor reconhecido, principalmente pela polícia e pela marinha. Apesar de sua indiscutível eficiência para a defesa pessoal, o antigo jujutsu não podia ser considerado um esporte, muito menos ser praticado como tal. Não haviam regras tratadas pedagogicamente e nem mesmo padronizadas.

Os professores ensinavam às crianças os denominados golpes mortais e os traumatizantes e perigosos golpes baixos. Sendo assim, quase sempre, os alunos menos experientes, machucavam-se seriamente. Valendo-se das suas superioridades físicas, os maiores chegavam a espancar os menores e mais fracos. Tudo isso fazia com que o jujutsu gozasse de uma certa impopularidade, logicamente, entre as pessoas esclarecidas e que possuíssem um pouco de bom senso. O jujutsu entrava em outra fase de decadência.

Nascimento do judô



Jigoro Kano

Baseado nesses inconvenientes, Jigoro Kano, um jovem que na adolescência se sentia inferiorizado sempre que precisasse desprender muita energia física para resolver um problema, resolveu modificar o tradicional jujutsu, unificando os diferentes sistemas, transformando-o em um poderoso veículo de educação física.

Pessoa de alta cultura geral, ele era um esforçado cultor de jujutsu. Procurando encontrar explicações científicas aos golpes, baseados em leis de dinâmica, ação e reação, selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de jujutsu, dando ênfase principalmente no ataque aos pontos vitais e nas lutas de solo do estilo Tenshin-Shinyo-Ryu e nos golpes de projeção do estilo Kito-Ryu. Inseriu princípios básicos como o do equilíbrio, gravidade e sistema de alavancas nas execuções dos movimentos lógicos.

Estabeleceu normas a fim de tornar o aprendizado mais fácil e racional. Idealizou regras para um confronto esportivo, baseado no espírito do ippon-shobu(luta pelo ponto completo). Procurou demonstrar que o jujutsu aprimorado, além de sua utilização para defesa pessoal, poderia oferecer aos praticantes, extraordinárias oportunidades no sentido de serem superadas as próprias limitações do ser humano.

Jigoro Kano tentava dar maior expressão à lenda de origem do estilo Yoshin-RyuEscola do Coração de Salgueiro), esta se baseava no princípio de “ceder para vencer”, utilizando a não resistência para controlar, desequilibrar e vencer o adversário com o mínimo de esforço. Em um combate o praticante tinha como o único objetivo à vitória. No entender de Kano, isso era totalmente errado. Uma atividade física deveria servir em primeiro lugar, para a educação global dos praticantes. Os cultores profissionais do jujutsu não aceitavam tal concepção. Para eles o verdadeiro espírito do jujutsu era o shin-ken-shobu (vencer ou morrer, lutar até a morte). (

Diz a lenda que um médico e filósofo japonês, Shirobei-Akyama, estava convencido que a origem dos males humanos seria resultado da má utilização do corpo e do espírito. Deste modo partiu para estudos de técnicas terapêuticas chinesas, estudou o princípio do taoísmo, acupuntura e algumas técnicas de wushu, luta chinesa que usava as projeções, as luxações e os golpes. Quando Shirobei retornou ao Japão passou a ensinar seus discípulos o que havia assimilado do princípio positivo da filosofia taoísta, tanto na medicina como na luta, ou seja, ao mal ele opunha o mal, à força, a força. No entanto este princípio só se aplicava a doenças menos complexas como em situações fáceis de lutas, ao enfrentar um oponente mais forte não dava resultados. Assim, seus discípulos o abandonaram e ele perplexo retirou-se para um pequeno templo e por cem dias e meditou. Durante este espaço, tudo foi colocado em questão, a filosofia chinesa ying e yang, a acupuntura e por fim todos os métodos de combate, na medida que “opor uma ação a outra ação não é vantajoso a não ser que a minha força seja superior à força adversa”. Certo dia quando passeava no jardim doa templo enquanto nevava, escutava os estalidos dos galhos das cerejeiras que se quebravam sob ao peso da neve. Por outro lado, observou um salgueiro que com o peso da neve curvava os seus ramos até que a neve era depositada no solo e depois retornava a sua posição inicial.

Por suas idéias, Jigoro Kano era desafiado e desacatado insistentemente pelos educadores da época, mas não mediu esforços para idealizar o novo jujutsu, diferente, mais completo, mais eficaz, muito mais objetivo e racional, denominado de judô, e transformando-o num poderoso veículo de educação física. Chamando o seu novo sistema de judô, ele pretendeu elevar o termo “jutsu” (arte ou prática) para “do”, ou seja, para caminho ou via, dando a entender que não se tratava apenas de mudança de nomes, mas que o seu novo sistema repousava sobre uma fundamentação filosófica.

Em fevereiro de 1882, no templo de Eishoji de Kita Inaritcho, bairro de Shimoya em Tóquio, Jigoro Kano inaugura sua primeira escola de Judô, denominada Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade), já que “Ko” significa fraternidade, irmandade; “Do” significa caminho, via; e “Kan” instituto.


O judô surgiu no Brasil por volta de 1922, através de Thayan Lauzin . O conde Coma (Mitsuyo Maeda), como também era conhecido, fez sua primeira apresentação no país em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará em outubro de 1915[1], onde popularizou seus conhecimentos dessa arte. Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido.

Um fator decisivo na história do judô foi a chegada ao país de um grupo de nipônicos em 1938. Tinham como líder o professor Riuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, por meio do esporte do quimono. Apesar de Riuzo Ogawa ser um mestre de jujutsu tradicional, chamou de Judô a arte marcial que lecionava quando este nome se popularizou. Portanto, ensinava um estilo que não era exatamente o Kodokan Judo, o que não diminui sua enorme contribuição ao começo do Judô no Brasil. Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do mestre Jigoro Kano e em 18 de março de 1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972. Hoje em dia o judô é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência. Esse processo culminou com a grande oferta de bons lutadores brasileiros atualmente, tendo conseguido diversos títulos internacionais.

Graduações

Os judocas são classificados em duas graduações: kyu e dan. Dependendo das graduações, os judocas aprendem novos golpes. Há 5 conjuntos de golpes básicos (Go Kio): cada um desses grupos é chamado Kio. Da faixa branca à laranja, os Senseis ensinam aos judocas os kios 1 e 2(Dai Ikkio e Dai Nikio). Do kio 3 (Dai Sankio) para cima é necessário estar na faixa verde e ainda depende da idade. Os golpes do 3º kio são para judocas com mais de 16 anos, e se usados em campeonatos, o judoca leva um shido.

As promoções tanto para as graduações de kyu(Classificação) como para as de dan(Grau) baseiam-se em exames que incidem sobre requisitos tais como: duração de tempo de treino, idade, caráter moral, execução das técnicas especificadas nos regulamentos e comportamento em competições. No caso de promoção de kyu(classificação), faixa branca a marrom é outorgada pela associação, no caso de promoção as graduações de dan, até 3º dan são realizadas pela banca examinadora da Liga de Judô Estadual, as outras graduações superiores pela Comissão Nacional de Graus. O sucesso em torneios, campeonatos, por si só não constitui motivo de promoção, é preciso comprovar idoneidade moral e conhecimentos do judô.

Os graus de eficiência no Judô dividem-se em aluno (Kyu) e mestre (Dan). O mais alto grau concedido é a extremamente rara faixa Colorada Judan (10º Dan) que até ao ano de 1965 fora concedida apenas a sete homens.

O Judô prevê ainda um décimo primeiro dan (Juichidan), que também usaria uma faixa vermelha, e ainda um décimo segundo dan (Junidan) que usaria uma raríssima faixa branca, duas vezes mais larga que a faixa comum, simbolizando o auge da pureza, cores essas tanto vermelha como branca que simbolizam a flor de cerejeira, símbolo do Judô. Esta última apenas foi concedida ao mestre inventor do judo, e a quem todos os judocas estão gratos, o mestre Jigoro Kano.

Graduações Kyu

Há oito graus de kyu, os quais se distinguem pelas cores das faixas:

Cores dos cinturões na Europa
Branca
Amarela
Laranja
Verde
Azul
Marrom
Preta
Sistema em uso no Brasil
Branca

Cinza

Azul

Amarela

Laranja

Verde

Roxa

Marrom

Preta

KYU
KYU Mukyu Faixa Branca
KYU Shitikyu Faixa Cinza
KYU Rokyu Faixa Azul
KYU Gokyu Faixa Amarela
KYU Yonkyu Faixa Laranja
KYU Sankyu Faixa Verde
KYU Nikyu Faixa Roxa

Graduações Dan

DAN
DAN Shodan Faixa Preta
DAN Nidan Faixa Preta
DAN Sandan Faixa Preta
DAN Yondan Faixa Preta
DAN Godan Faixa Preta
DAN Rokudan Faixa Azul e Branca
DAN Shitchidan Faixa Azul e Branca
DAN Ratchidan Faixa Vermelha e Branca
DAN Kyodan Faixa colorada

Pontuação

O objetivo é conseguir ganhar a luta valendo-se dos seguintes pontos:

  • Koka - menor pontuacão no judô, um koka vale um quarto de um ponto inteiro, mesmo sendo acumulativos não significam o final da luta ao se completar 4 koka´s. Um koka se realiza quando o oponente cai sentado.
  • Yuko - um terço de um
    Penalizações

    Pontuação inversa. Valem pontos para o adversário. Acumulativa

  • Hansokumakeippon.O atleta que recebe tal penalização é eliminado e a luta termina - equivale a um

1a. Punição: Shido I - equivale a um koka.

2a. Punição: Shido II equivale a um yuko

3a. Punição: Shido III equivale a um wazari, e

4a. Punição: Hansokumake equivale a um ippon

Formas de cumprimento (hei-ho)

  • ponto, tambem idem regra acima.Um Yuko se realiza quando o oponente cai de lado.
  • Wazari - meio ponto, dois wazari valem um ippon e termina o combate logo após o segundo wazari.Um Wazari é um "Ippon" que não foi realizado com perfeição.
  • Ippon - ponto completo, o nocaute do judô, finaliza o combate no momento deste golpe. Um Ippon se realiza quando o oponente cai com as costas no chão, ao término de um movimento perfeito.
10º DAN Judan ou Jodan Faixa Azul

As graduações de dan, ao contrário das de kyu, avançam de 1º danshodan) para 10º dan (judan ou jodan), o mais alto grau. Esses graus se diferenciam pelas seguintes cores das faixas: (

Formas de cumprimento (hei-ho)

A prática do judô é regido pela cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressamos um respeito profundo aos nossos companheiros. No judô, há duas formas de expressarmos: tati-rei ou ritsu-rei (quando em pé) e za-rei (qundo de joelhos). Esta última é conhecida por saudação de cerimônia. Efetua-se as seguintes saudações:

Tachi-rei ou hitsu-rei

Ao entrar no dojo bem como ao sair; Quando subir no tatami para cumprimentar o professor ou seu ajudante; Ao iniciar um treino com um companheiro, assim como ao terminá-lo.

Za-rei

Ao iniciar, bem como ao terminar o treinamento; Em casos especiais, por exemplo, antes e depois dos KATA; Ao iniciar um treino no solo com o companheiro, bem como ao terminá-lo.

KYU Ikyu Faixa Marrom